terça-feira, 28 de abril de 2015

Com a palavra, as crianças!



"Amor: o que cada coração reúne para dar a alguém."

"Ritmo: é quando uma pessoa dança conforme a música."

"Poeta: é qualquer pessoa que voa pelo ar."



Essa são só algumas das lindezas em forma de palavras que existem no livro Casa das Estrelas - O universo contado pelas crianças, do colombiano Javier Naranjo. O livro surgiu das definições dadas por seus alunos - entre 3 e 12 anos - ao longo dos 10 anos em que atuou como professor de espanhol, na zona rural de Rionegro, pequena cidade na Colômbia. 


O livro surgiu na minha vida no final de 2013, assistindo à um programa de televisão qualquer. Alguém citou o livro, eu na hora pesquisei e no final do dia estava na fila da livraria comprando-o. É uma obra rica em poesia e inocência, além de marcar uma época muito especial pra mim...

Algumas das definições fazem rir (Namorado/a: categoria mais baixa do casamento), outras fazem a gente imaginar em quais situações algumas dessas crianças viviam (Lar: é um inferno). 


Enfim, é um daqueles livros que deve ser consumido sem pressa, ao acaso, somente saboreando e absorvendo a simplicidade do pensamento das crianças. 

domingo, 19 de abril de 2015

A leveza de cada ser.

É incrível como Milan Kundera (República Checa, 1929) surgiu por acaso na minha vida e se tornou o autor de um dos meus livros preferidos. É sem dúvida a história que mais me tocou e me fez/faz pensar. É também a que mais releio: volta e meia me vejo relembrando alguma passagem do livro e relendo, tentando dar um novo sentido nas muitas páginas marcadas. Cheguei ao livro através de uma frase, frase essa que deve ser bem conhecida de muita gente:

"O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma multidão inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (esse desejo diz respeito a uma só mulher)."

Depois dela, vieram tantas outras e com tanto ou maior sentido pra mim. Recomendo demais a leitura, simplesmente porque vejo nele um romance histórico e libertador, romântico e sedutor. Uma contradição, pra mim, como o próprio nome. A insustentável leveza do ser, obra escrita pelo autor em 1982, trata das relações amorosas dos quatro personagens principais - Tereza e Tomas, Sabina e Franz - e de como tanto os acontecimentos históricos como os da vida de cada um interferem nessas relações. Minha edição é da Cia das Letras (Cia de Bolso), traduzido do francês. 

A insustentável leveza do ser
No ano de 1987, Philip Kaufman adaptou a obra para o cinema, com Daniel Day-Lewis e Juliette Binoche nos papéis de Tomas e Tereza. Nesse caso, fico devendo minha opinião para o filme. Tenho medo de não ter o envolvimento que tive com o livro e acabar perdendo o encantamento da história... Mas, se alguém assistir e achar que vale a pena, me avise depois! ;) 

"A história tão leve quanto a vida do indivíduo, insustentavelmente leve, leve como uma pluma, como uma poeira que voa, como uma coisa que vai desaparecer amanhã."

De uma sensibilidade sem fim!


domingo, 5 de abril de 2015

Sempre um bom presente!

Semana passada (31/03) foi meu aniversário! Tive tempo e vontade para pouca coisa além de preparar minha festa e ficar ansiosa com a data, já que simplesmente AMO fazer aniversário!!


Hoje sim, depois que tudo acalmou, depois que eu consegui arrumar a bagunça da casa e agradecer todo o carinho e os presentes recebidos, é hora de atualizar por aqui.



Entre lenços, brincos, colares e cartões, recebi de presente dois livros! Felicidade resume! Um deles, infelizmente eu já tinha e até já apareceu por aqui: Tomo conta do mundo - Conficções de uma psicanalista, da Diana Corso. Uma pena... 


O outro livro recebido se chama O homem é um grande faisão no mundo, da escritora e poeta romena Herta Müller. Em 2009, Herta ganhou o Prêmio Nobel de literatura. Curiosa pra descobrir o que se esconde por trás desse título...

De Herta Müller



ps: esse presente veio sem data e nem motivo. E são esses o que mais gosto! O que é literatura infantil é mais um livro da coleção Primeiro Passos da editora Brasiliense, escrito pela gaúcha Lígia Cadermatori. E achar tempo livre pra tanto livro?